Alligator's mind

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Quando estamos juntos o ponteiro dos segundos dá uma volta e então passou-se uma hora.

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Quero deitar desconfortavelmente confortável e conversar com você aos sussurros…

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Estou com 8 estranhos sentada em um lugar suspeito demais. Eu observo a mudança de comportamento de cada um conforme o álcool vai fazendo seu efeito. Para alguns mal faz diferença, outros tonteiam. Dois enlouquecem. 

Isso é ridículo.

Em seus respectivos ápices simultâneos eu me canso.

Canso-me daquela falsidade camuflada com gargalhadas. Canso-me de seu interesse em minha vida que não passa de uma curiosidade invejosa. Também estou cheia de toda aquela felicidade e simpatia escondendo os desejos mais cruéis e os sentimentos mais obscuros do ser humano. 

Neste momento eu desejei que você aparecesse e me salvasse daquele ambiente hostil. 

Mas você não apareceu. 

Saí daquele lugar esperando me livrar da influência daquelas pessoas porém, também deixei para trás toda a minha esperança. 

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– Garotinha, por quê choras?

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-Pois amo. Amo com todas as forças do meu ser. Amo e o que recebo em troca são ataques de sentimentos que me fazem ficar doente.

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– Mas minha pequena menina, a vida não é justa!

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A pequena garota não soube o que falar.

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Quero festa!

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Eu vejo histórias inteiras de amor em livros e gostaria que fosse a nossa escrita ali (mas com um final feliz).

Eu te encontro e você está sorrindo… E eu gostaria de ser o motivo da sua felicidade.

Eu esbarro com casais em todos os lugares e gostaria que sua mão estivesse segurando a minha.

Estou sozinha no escuro e gostaria que fosse você a me trazer a luz.

Você se vai e leva uma parte do meu coração. E sem você eu apenas existo. Eu não sou nada.

Eu estou cheia de ficar sem você. “Eu estou cheia de me sentir vazia”.

Lorena Lima

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Antes uma segunda-feira virava o final de semana em um piscar de olhos.

Hoje o dia teve suas devidas horas..

(17/01/2012)

Coloco os fones.

A música ecoa dentro da minha cabeça. Eu entro em outra dimensão.

De repente, não sou mais eu.

Sou a esperança na declaração de amor da garota apaixonada.

Sou a fúria e o orgulho.

Sou a tristeza do amor não correspondido.

Sou a rebeldia do punk.

Sou o marinheiro amaldiçoado.

Sou a injustiça e a dificuldade.

Sou até a espontaneadade da irreverência.

Sou um contador de história e com meus fones me torno o personagem que me convém.

Tiro os fones.

A realidade do eu me pressiona e volto à deprimente dimensão em que vivo.

Alligator’s Mind

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